CDs e DVD: Como Adquirir

Para adquirir nossos CDs ou DVD, você deve depositar o valor da aquisição no Banco Itaú Agência 3701 - Conta Corrente 11129-0 J.B.Promoções Humana e Culturais S/C, e em seguida nos mandar um e-mail com data e horário do depósito, além de seu endereço completo incluindo CEP, para envio pelo Correio na forma de Carta Registrada.

Lista de materiais culturais pedagógicos:

DVD - O Semeador de sonhos - 5 Blocos de 29m - 50 Faixas - R$- 25,00 -

CD - O Semeador de Sonhos - 25 Faixas de Poesias e Canções- R$- 15,00 -

CD Para Sempre Criança 42 Faixas de Poesias e canções - R$- 15,00-

Poesias e Poemas João Bello 5.0 - 53 Poesias e Poemas- R$- 15,00 -

CD - Segura o Peixe João Bello - Solo 27 Faixas Voz e Viola R$- 15,00 -

Livro Tentativas Poéticas João Bello - Poesias Autorais R$-10,00 -

Escadinha de Jacó - Brinquedo de Madeira e Fitas - R$ 15,00 -

Caso o local de entrega esteja situado em Curitiba, esta poderá ser feita pessoalmente e sem cobrança de taxa. Para enviar para outras localidades: valor do produto + R$ 5,00

Visualize as capas dos CDs e do DVD em: capasosemeadordesonhos.blogspot.com


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Agenda da semana!!!!

Dia 17 - Escola Municipal Darcy Ribeiro
De 18 a 23 - TOLEDO com o projeto Fera com ciência.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Faxinal do Céu


Imagem de Faxinal do Céu (foto Roseli), é realmente um lugar de privilegiada natureza.




Eu e João Bello no refeitório (foto Roseli) .

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

PARA A GENTE PENSAR - texto de PAULO FREIRE

"Não posso ser professor/se não percebo cada vez melhor/que/por não poder ser neutra,/minha prática exige de mim uma definição, uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha/entre isto e aquilo. Não posso ser professor/a favor de quem quer que seja/e a favor de não importa o que. Não posso ser professor/a favor simplesmente do Homem ou da Humanidade/frase de uma vaguidade/demasiado contrastante/com a concretude da prática educativa. Sou professor/ a favor da decência contra o despudor/ a favor da liberdade contra o autoritarismo/ da autoridade contra a licenciosidade/ da democracia contra a ditadura/ de direita ou de esquerda./ Sou professor a favor da luta constante/ contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica/dos indivíduos/ ou da classes sociais./ Sou professor/ contra a ordem capitalista vigente/ que inventou esta aberração/ a miséria na fartura. /Sou professor/ a favor/ da esperança/ que me anima apesar de tudo./ Sou professor/ contra o desengano/ que me consome e me imobiliza./ Sou professor/ a favor da boniteza de minha própria prática,/boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar/ se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias/ sem as quais/ meu corpo descuidado, corre o risco de amofinar/ e de já não ser o testemunho que deve ser/ de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste." ( do livro: Pedagogia da Autonomia).

AGENDA

Estaremos na próxima 2a. feira dia 6 de outubro
participando da V SEMANA AGROPECUÁRIA do Centro
Estadual de Educação Profissional Agrícola da LAPA. Mais
conhecido como "Colégio Agrícola".

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Poesia TEMPORÁ da nossa amiga Marilda Confortin



Temporá


Aqui na roça não carece
dessa tar metrologia
pois quando a chuva aparece
Faiz tempo que nóis sabia.
Quem não qué uma surpresa
é só ficar obiservando
os aviso da natureza
que a chuva tá chegando

Saracura no banhado
quase que arrebenta as güela
de tanto cantá desafinado
despois diz que não foi ela.
Onze-hora fecha as foia
treme-treme passa mal
não-me-toque inté desmaia
de medo do temporal

Se o barulho da cidade
chega inté aqui na roça
é siná que a tempestade
dessa vez vai sê das grossa.
As paias do coqueiro
ficam tudo revirada
e os cavalo no potrero
c’oas crina despentiada.

Bicharedo vai chegando
pro aconchego do cercado
e pro céu fica oiando
com os zóio arregalado.
Vento faiz redemoinho
alevanta a poeirada
e as choca chama os pintinho
prá debaixo de suas asa.

Passaredo sai voando
pára tuda a cantoria
e as vacas vão entrando
prá drento da estrebaria.
Se o vento se encana,
muié fecha as venesianas
tira as ropa do vará
que é prá mo’d não moiá

Fía queima um ramo bento
bom prá ispantá tormenta
cobre o espeio com a toáia
antes que os raio caia.
As nuvens se atrapaiam
umas vem, as outras vão
e despois elas se espaiam
prá sorta água e trovão

Quando a chuva cai mansinha
dá inté gosto de vê
a natureza todinha
inté parece agradecê.
Ma das veiz é pesadêlo
vendavá, pedra de gelo
destrói tuda a prantação
que inté corta o coração

Aqui na roça não carece
dessa tar metrologia
pois quando a chuva aparece
Ichi...Faiz tempo que nóis sabia.
Marilda Confortin - Curitiba - PR